Poligamia (CC)
Poligamia (CC)
Assunto colocado pelo irmão João Paulino, de Moçambique a que tentaremos responder, tendo em atenção a realidade africana no local onde este nosso irmão se encontra.
“Ir. escrevo lhe para copartilharmos junto um assunto que parece polemico" poderá ser um lider um poligamo ?" Comentando este paragrafo o porque é polimico o assunto, tnha a dizer o segunte:
Um pastor estava pregado sobre os dons e como servir ao Senhor, depois da pregação, pediu aos presente para que levantasse as mão, aqueles que queriam servir ao Senhor e que divia identificar a area onde pode servir. Um dos que levantou é um poligamo, e queria servir o Senhor na liderança.
Então poderá esse irmão estar nessa missão do Senhor uma vez que a Biblia condena a poligamia?
Coloco este assunto porque em africa esta situação é muito frequente, e muitos irmão se converteram enquanto já são poligamo. Gostaria que colocasse na sua pagina nos assuntos polemico.
Relacionado ao mesmo assunto poderá esse irmão deixar uma mulher e ficar com apenas uma?
Sem mais a dizer, resta- me dizer até outro momento, que deus esteja connosco.
Saudações fraternais
João Paulino – Cidade de Beira – Moçambique”
Introdução
Ao ler esta mensagem que me foi enviada da cidade da Beira, em Moçambique, pelo jovem irmão João Paulino, penso que pelo menos 90% dos portugueses e brasileiros que nunca saíram dos seus países acharão bem estranha a questão que nos é colocada. Pois duma maneira geral no ocidente, a poligamia é um assunto que já há muito que passou à história.
Pode-se dizer que duma maneira geral a monogamia se está impor a nível mundial, mas talvez mais por motivos económicos do que éticos ou religiosos.
Qualquer ser humano, tem a sensação de que vive no centro do mundo e que tem a solução para todos os problemas mundiais. Nisso todos são iguais, quer o europeu no centro da Europa, quer o brasileiro no interior do Brasil quer o africano no interior de África ou o oriental no seu país. Mas as realidades e as culturas por vezes são bem diferentes.
Lembro-me de que nessa mesma cidade da Beira, onde está o João Paulino, e onde eu já vivi quando trabalhava na meteorologia do aeroporto dessa cidade, o nosso motorista, o António, um africano grande e forte, mas muito pacífico, membro duma igreja evangélica, como sabia que eu também me identificava como evangélico, muitas vezes, de noite, quando havia menos serviço, vinha conversar comigo. Ele era casado já há vários anos, mas não tinha filhos e aceitava pacientemente essa situação. Mas certo dia, ao chegar a casa, encontra os seus familiares e os familiares da sua esposa numa grande discussão pelo facto deles não terem filhos. Claro que os familiares do António culpavam a mulher e os familiares da mulher culpavam o António chamando-lhe muitos nomes feios que não vou mencionar.
No dia seguinte o António veio desabafar comigo e não sabia o que fazer, nem eu sabia o que aconselhar. Mas o tempo passa e algumas semanas mais tarde ele disse-me que a mulher iria à terra deles, no interior da Moçambique e ele já tinha pensado na solução, que seria uma segunda esposa.
“Mas então, tu que és crente, agora vais aproveitar esta altura em que a tua mulher vai à vossa terra para procurares uma segunda mulher?” Foi o que lhe perguntei.
Mas o António bem sabia o que fazia e responde-me: “Não é nada disso que o Sr. Camilo está a pensar. A minha mulher vai à terra e fui eu que lhe disse para ela mesmo, escolher uma das suas amigas para ser a minha segunda mulher”. Ele bem sabia o que fazia, pois se elas não se dessem bem, a culpa nunca seria dele.
Uns meses mais tarde o António veio procurar-me todo sorridente: “A minha mulher pequena já vai ter bebé. Afinal eu não tinha culpa. Agora já todos me respeitam e a minha familia já não está zangada comigo”. Mas o mais importante é que a “mulher grande” como ele dizia com todo o respeito, a principal, recebeu a criança como se fosse sua e a paz voltou à casa do António.
Estou a contar isto para vermos como as culturas são bem diferentes nos vários países, mesmo nos nossos dias, e até no nosso mundo lusófono.
A poligamia nas principais religiões monoteístas
Duma maneira geral, os textos sagrados das grandes religiões, principalmente as “religiões do Livro”, aceitam ou permitem a poligamia, ao contrário do que nos diz o irmão João Paulino. Vejamos alguns casos.
Judaísmo
O judaísmo baseia-se no Antigo Testamento, onde se vê, pela história da criação do mundo, em especial no livro de Génesis, que Deus criou Adão e Eva, o que nos dá a ideia de que a monogamia estava nos planos divinos. No entanto, possivelmente por motivos sociais e económicos, a poligamia cedo se impôs e não podemos esquecer as concubinas, geralmente escravas, algumas até mencionadas na Bíblia, mas certamente que a maior parte delas passaram despercebidas dos escritores bíblicos. Na época de Abraão e outros patriarcas, entre 1900 a 1600 anos antes de Cristo, certamente que deveria haver muito mais mulheres do que homens, pois eram tempos de instabilidade e de guerra constante, em que os homens lutavam e morriam nas guerras, apresentando portanto um índice de mortalidade muito superior ao das mulheres e havia a necessidade urgente de ter muitos filhos, principalmente homens, para se defenderem dos seus inimigos. Por outro lado, nos povos nómadas, ter duas ou três mulheres, não representava o mesmo problema económico que é para o homem dos nossos dias, principalmente se viver numa cidade.
Quase todos os que consideramos os “grandes exemplos” do Antigo Testamento foram polígamos.
Abraão, conhecido como o “pai da fé”, teve um filho da escrava Agar, facto que ficou registado devido ao problema da esterilidade da sua esposa, caso contrário, um filho duma escrava seria um acontecimento demasiado banal para que ficasse registado nos textos sagrados. Moisés teve duas mulheres, David teve oito, mas o campeão neste assunto foi o rei Salomão com as suas setecentas mulheres e trezentas concubinas. Mas penso que a Bíblia se limita a registar os casos que tiveram implicações na história de Israel, e a maior parte dos casos não foi registado, pois não é essa a função da Bíblia.
Islamismo
Segundo o versículo 3 da 4ª. Surata
“Se temeis não ser justos no trato com as órfãs, podereis desposar duas, três ou até quatro das que vos aprouver. Mas, se temeis não ser equitativos para com elas, casai, então só com uma, de acordo com o que está ao vosso alcance. Isso é o mais adequado, para evitar que cometais injustiças.”
Portanto, de acordo com os teólogos islâmicos, não se trata duma obrigação, mas duma permissão concedida sob determinadas condições. Mas, como essa condição, de estrita igualdade entre as esposas é praticamente impossível de se cumprir, com esta permissão, há também um forte apelo à monogamia.
Nos nossos dias, nomeadamente em África, nos meios rurais, ainda é vulgar encontrar-se famílias com duas e três mulheres.
Cristianismo
Penso que muitos dos leitores da “Estudos bíblicos sem fronteiras teológicas”, gostariam que antes da questão levantada pelo irmão João Paulino se um polígamo pode exercer um cargo na igreja abordasse o problema se ele pode ser membro da igreja.
Poderá um polígamo ser membro duma igreja?
Jesus viveu num contexto cultural em que a poligamia era permitida e aceite com naturalidade pelos judeus.
Em Mateus 19:3/6, nomeadamente no versículo 5, Jesus refere-se à união entre o homem e a mulher de forma a serem “dois numa só carne”, mas esta não é uma passagem didáctica sobre o assunto e o Mestre não está a pensar no problema da monogamia ou poligamia, mas sim no problema do divórcio, pelo que me parece que esta passagem não nos fornece uma sólida base bíblica para a defesa da monogamia, que era mais aconselhada do que imposta.
Temos nas cartas de Paulo, algumas referências aos homens casados.
Em I Timóteo 3:2, ele afirma “Convém, pois que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante sóbrio....”
Mais adiante, no versículo 12 volta a afirmar “Os diáconos sejam maridos de uma mulher, e governem bem...”
Também em Tito 1:6 refere-se às qualificações para ser presbítero afirmando. “Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis...”
Penso que, por estas cartas de Paulo, podemos concluir que havia poligamia no primitivo cristianismo, pois se não fosse assim, não seria necessário ele dizer que para ser bispo ou diácono ou presbítero devia, ou convinha, ter só uma esposa, mas penso que podemos concluir que a monogamia era aconselhada, ou pelo menos considerada uma posição mais digna para se exercer um cargo na igreja.
Em tudo que dissemos, estivemos a falar na informação dos textos sagrados em que se baseia, pelo menos em princípio, a teologia das várias religiões, o que por vezes é diferente da realidade dos nossos dias que se rege mais pelo código civil dos vários países. Não podemos esquecer de que Israel dos nossos dias já não é uma teocracia, mas sim um país laico, que se rege pela sua Constituição. E temos também os países de maioria islâmica, em que, pelo menos os principais, se regem pela Constituição dos seus países e não pelo Alcorão. Por exemplo, na Turquia não é permitida a poligamia e certamente que não é caso único no mundo islâmico.
Mas, mesmo nos países onde a poligamia é aceite pelo respectivo Código Civil, não podemos ignorar a grande influência do aspecto económico. Certo dia no norte de África, um companheiro de viagem perguntou a um árabe idoso, quantas mulheres tinha. Ele olhou para nós e respondeu: “Não vêem que sou um pobre? Só tenho uma mulher, mas mesmo assim, já é demais para mim.”
No entanto, em África há casos de crentes islâmicos com duas e três mulheres, geralmente no mundo rural. Quando se convertem ao Evangelho, geralmente toda a família se converte e são aceites nas igrejas. Quando morava nessa cidade da Beira e pertencia à igreja do Conselho Cristão de Moçambique, na época do Pastor Pedro Simango, há mais de 30 anos, levantou-se esse problema e eu também concordei que todos fossem recebidos como crentes. Pela pergunta do irmão João Paulino, parece que já ninguém tem dúvidas de que num caso destes todos devem ser recebidos como crentes, que é a atitude mais bíblica e mais cristã, por mais que custe a certos missionários mais agarrados às suas tradições ocidentais.
Poderá um polígamo exercer um cargo na igreja?
No entanto, a pergunta que nos foi colocada é se “poderá ser um líder um polígamo?”
Em primeiro lugar, a palavra “lider” não é bom português e nem é termo teológico. Mas suponho que o irmão Joaquim Paulino se refere ao bispo, presbítero, diácono ou pastor, que são os termos teológicos utilizados para designar os vários cargos nas igrejas.
Nas passagens já citadas em I Timóteo e em Tito, aparece sempre a expressão “marido de uma mulher”, mas não podemos esquecer de que em I Timóteo 3:2, Paulo afirma “Convém...”, portando não me parece que houvesse uma grande rigidez nessas condições, caso contrário poderíamos colocar a questão: Então, se tem de ser “marido de uma mulher”, os solteiros não podem exercer esses cargos, nem os viúvos. E se algum crente for eleito para algum desses cargos e entretanto a mulher falecer? Terá de deixar o cargo ou ser obrigado a casar-se novamente? E se for casado mas não tiverem filhos, como poderão cumprir as condições de Tito 1:6 ?
Assim, parece-me que essa condição não deverá ser interpretada com muita rigidez e intransigência, mas com um pouco de bom senso. Um aspecto que me parece muito importante é o contexto cultural onde ele irá exercer a sua acção. Se for numa igreja de cidade, com mais influência ocidental, pessoalmente penso que não será conveniente um polígamo exercer um desses cargos numa igreja, mas se for no interior de Moçambique, só quem lá vive é que poderá dizer se haverá inconveniente.
Mas há um aspecto que me parece bem importante e que não posso deixar de comentar.
No caso que o irmão João Paulino apresenta, houve uma pregação e um apelo para servir ao Senhor.
Penso que não foi um apelo à conversão, mas um apelo dirigido aos crentes para que se dedicassem ao ministério da pregação, suponho que a tempo inteiro, e houve um crente polígamo, que queria servir num cargo da direcção da igreja.
Penso que tal apelo não tem grande fundamento bíblico, pois segundo as passagens que mencionamos, esses cargos nas igrejas não eram escolhidos pelos próprios, mas as igrejas é que escolhiam os crentes que consideravam mais aptos a exercer essas funções. Claro que ninguém pode ser obrigado a ser bispo ou pastor ou diácono, mas a escolha deve ser feita pela igreja de acordo com as capacidades e experiência de cada um e o crente escolhido deve aceitar ou rejeitar a escolha feita pela sua igreja.
Abandono duma mulher
Nalgumas passagens, a Bíblia fala em divórcio, mas penso que não é este o caso colocado pelo irmão João Paulino, que pergunta: “Relacionado ao mesmo assunto poderá esse irmão deixar uma mulher e ficar com apenas uma?”
Suponho que será o caso dum crente com duas mulheres resolver abandonar uma delas para que possa exercer o cargo de diácono, ou presbítero etc.
Não encontro base bíblica para esta exigência. Nem base bíblica nem necessidade, pois Paulo aconselhava que o crente a exercer um cargo na igreja tivesse só uma mulher, mas não impunha esta condição.
Pessoalmente, considero inaceitável esta condição, tanto mais que em certas culturas, como seria o caso duma família africana com duas mulheres e suas crianças a viver numa cidade, o abandono duma mulher poderia ter graves consequências para a sua sobrevivência. Pior ainda se tiver filhos.
Abandonar uma mulher por causa do fundamentalismo evangélico, isso é que não. Isso seria a deturpação completa da mensagem do Mestre. Isso seria o farisaísmo nas nossas igrejas. No entanto, é uma opinião pessoal, pois não encontrei referências bíblicas sobre este assunto.
joão carlos c.dos santos
- JOÃO CARLOS C. DOS SANTOS
- Galeria
- PESQUISA BÍBLICA 1
- comunidade GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) e cidadãos brasileiros
- A Revolução homossexual: O poder de um mito
- Capítulo Criminológico
- Lei Municipal nº 9791 de 12 de maio de 2000
- Leituras recomendadas – 218
- Consciência e estranhamento
- LEGISLAÇÃO glbttt
- A Igreja Anglicana está à beira do cisma,
- União civil entre homossexuais é alvo da fúria de deputados homofóbicos
- MESTRADO EM TEOLOGIA
- CRIMINOLOGIA E VITIMOLOGIA
- MUNCÍPIOS COM LEIS ORGÂNICAS NAS QUAIS JÁ CONSTA A EXPRESSA PROIBIÇÃO DE DISCRIMINAR POR ORIENTAÇÃO SEXUAL.
- Apostilas do Seminário de Filosofia
- Projeto de Lei Federal nº 1.151
- HISTÓRIA DA HOMOSSEXALIDADE NO BRASIL:
- DIREÇÃO DA UNE ANUNCIA APOIO À LEI ANTI-DISCRIMINAÇÃO
- O QUE É COCAÍNA?
- INCONSTITUCIONALIDADE?
- Ministério Público Federal se tocou que existe algo de errado no Exército brasileiro
- Deus acredita em você?
- OITO DESCONCERTANTES PERGUNTAS SOBRE AS VERDADES DIVINAS
- Apostilas do Seminário de Filosofia - 26
- A Homossexualidade e o Espiritismo
- BIBLIOLOGIA
- O amor que não ousava dizer o nome
- Faculdade de Teologia
- Mau exemplo do Papa (LB)
- A Questão da Discriminação no Trabalho
- casamento gay
- diretrizes plano nacional combate homofobia
- Apostilas do Seminário de Filosofia - 21
- Apostila do Seminário de Filosofia
- JUSTIÇA OBRIGA SESC A EMITIR CARTEIRA PARA PARCEIRO GAY
- CRÔNICAS. O medo de ser homossexual
- Lei da Liberdade Religiosa
- O Anjo do Senhor
- TURISMO SEXUAL
- Uma transexual de sucesso
- Etno-história da homossexualidade na América Latina(1)
- Norma: LEI 14170 2002
- Budismo e Homossexualidade
- Unidos pelo amor e pela lei - 6/9/2003
- Comunidade LGBT tem acesso a 37 direitos a menos
- Torturas e Heresias na Casa da Torre: Bahia, Séc. XVIII(1)
- combate a homofobia
- Antes de se Assumir Homossexual
- Jesus Discriminaria?
- Que é o direito?
- Professor de Direito da UFS / Colaborador da VINACC
- Apostilas do Seminário de Filosofia 23
- Filhos de Abraão & de Sodoma:
- PROGRAMA BRASIL SME HOMOFOBIA
- discriminação por orientação sexual
- A TAL TOLERÂNCIA VIROU TOLERÂNCIA TOTAL
- O QUE É A MACONHA?
- união homossexual em Minas
- Políticas afirmativas e cotas de reparação para os homossexuais
- Amigo, amante e companheiro
- Confissões em Madri
- Doutrina Católica
- Poligamia (CC)
- Apostilas do Seminário de Filosofia - 18
- Apostilas do Seminário de Filosofia - 15
- Casamento gay
- DEMONOLOGIA
- IRÃ MATA CONDENADOS POR CRIMES SEXUAIS (ENTRE ELES, HOMOSSEXUAIS)
- O problema da verdade e a verdade do problema
- Fui discriminad@. E agora?
- IGREJA E HOMOSSEXUALIDADE NO BRASIL:
- Mensagens do Presidente da SGI Daisaku Ikeda
- Proposta de Lei na Assembléia Legislativa da Bahia
- Papa João Paulo II
- Kant e o primado do problema crítico1
- Descartes e a psicologia da dúvida1
- Sodoma
- Idealidade e objeto
- Livro dos mortos / Velho Egipto (Cap. 125
- Aeromoços: gays a dez mil metros de altura
- Lei nº 8.176 De 29 de Janeiro de 2001
- Apostilas do Seminário de Filosofia - 19
- Primeiro casamento gay a ser transmitido na TV Brasileira,
- Lei Nº 14170 de 15 de janeiro de 2002
- LEGISLAÇÃO
- Lei nº 8.564, de 13 de maio de 2003, que proíbe a aplicação de tatuagem definitiva e a colocação de piercing em menor de idade.
- LEI Nº 10.948, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2001
- Lei da Liberdade Religiosa
- É Legal ser Homossexual
- Teologia e literatura
- Apostilas do Seminário de Filosofia - 12
- atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual
- Os Pecados da Família
- Os Efeitos da Cocaína no Cérebro
- Comunidade LGBT tem acesso a 37 direitos a menos, diz especialista
- Instituições, grupos e revistas no exterior
- Nossos Filhos e Filhas (aos pais de gays, lésbicas e bissexuais
- Escravidão, Homossexualidade e Demonologia
- NOVO CÓDIGO CIVIL
- professor de Antropologia
- gratuidade do acesso de idoso a cinemas, cineclubes, eventos esportivos
- Homossexualidade e alienação
- Crimes de preconceito podem ter definição mais rigorosa
- Homossexualidade e alienação
- ENSINO - ACADEMIA DE POLICIA
- Apostilas do Seminário de Filosofia - 17
- Centro de Referência de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros
- ESTADO DO RJ - LEI ESTADUAL 5034 Rio de Janeiro
- Homossexuais Curados e Libertos
- contemplação amorosa
- homossexualidade sobre três prismas:
- Apostilas do Seminário de Filosofia - 9
- 12. Paulistas e Colonos de São Paulo nas Garras da Inquisição
- Pastor é profissão?!! (DO
- Pensamento e Atualidade de Aristóteles
- PROJETO DE LEI DA HOMOFOBIA – PL 6418/05
- Homofobia na mira da Lei
- OUTRAS RELIGIÕES
- DIREITO PENAL
- Convite Pr.Silas Malafaia contra a Lei dos gays
- Homossexualismo é pecado?
- DECLARAÇÕES DE LUIZ MOTT / professor de Antropologia
- LEI DO SILÊNCIO
- Apostilas do Seminário de Filosofia - 27
- CRIME SEXUAL SERIAL
- direitos do público GLBT
- O Novo Código Civil
- Pensamento e atualidade de Aristóteles
- Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia
- CRIMINOLOGIA: BREVE RENOVAÇÃO HISTÓRICA
- CRIMINOLOGIA
- O que é orientação sexual
- O Evangelho segundo Luiz Mott
- ENSINO - ACADEMIA DE POLICIA
- Apostilas do Seminário de Filosofia - 22
- Lei estuda a implantação de banheiro GLBTT
- Projeto de emenda à Constituição do Estado da Bahia
- Origem da Criminologia científica
- PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Lei nº 4/71
- Apostilas do Seminário de Filosofia - 20
- LEI ANTIDISCRIMINATÓRIA São Paulo
- Bíblia é proibida nos Jogos Olímpicos de Pequim
- Bibliografia de Luiz Mott sobre Homossexualidade
- O CÓDIGO CIVIL E AS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
- Intelligentsia homossexual e militância gay no Brasil:
- Seja Você Mesmo (aos jovens gays, lésbicas e bissexuais
- Manifestações demoníacas
- 10 VERDADES SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE
- O Crime Homofóbico
- LEI, N, 4.556
- CRISTOLOGIA
- Assédio moral: um inimigo invisível
- João Batista
- Os gays e os homens delicados
- Lei Estadual São Paulo contra discriminação a portadores do HIV
- A IGREJA, O CÓDIGO CIVIL E O BATISMO DE CRIANÇAS
- LGBT nos programas de governo municipais do PT
- Homossexualidade e alienação
- Projeto de Lei 01-0440/2001, do Vereador Ítalo Cardoso
- MESTRADO EM MINISTÉRIO
- 11. Rosa Egipcíaca: Uma Santa Africana no Brasil(1)
- ESTATUTO CORRIGIDO PELA ASSEMBLEIA DE 2007
- A unidade de sujeito e objeto
- LEGISLAÇÃO LGBT
- Grupo gayzista pede providências contra o programa de TV “Vitória em Cristo” do Pr. Silas
- Homossexualidade e a Biblia
- Liturgia e Homilética
- legalização dos casamentos homossexuais,
- Igreja evangélica permite casamento gay
- Homossexualidade; União Homoafetiva; Casamento
- COMPORTAMENTO SEXUAL COMPULSIVO
- LEI ANTIDISCRIMINATÓRIA Rio de Janeiro
- Porque os homossexuais são os mais odiados dentre todas as minorias?(1)
- PESQUISA BÍBLICA 1
- O Batismo infantil a necessidade da Lei e da Graça para a nossa justificação .
- LEIS ANTIDISCRIMINATÓRIAS NO BRASIL
- Lei contra a discriminação anti-homossexual
- Pensamento e atualidade de Aristóteles
- O abandono dos ideais
- Apostilas do Seminário de Filosofia - 31
- movimento gay do Brasil
- Tudo que você precisa saber sobre casamento gay e nunca teve coragem de perguntar 05
- temática da parceria civil homossexual
- DECLARAÇÕES DE LUIZ MOTT
- Minuta de resolução do Conselho Federal de Psicologia
- PERÍODO DA VINGANÇA
- ACERCA DA HOMOFOBIA ECLESIÁSTICA
- Justiça baiana reconhece união homoafetiva
- Ministério do Trabalho e Emprego
- ANTROPOLOGIA
- Seja Você Mesmo (aos jovens gays, lésbicas e bissexuais)
- O que a Bíblia diz sobre o aborto
- Antropologia Bíblica: breve análise
- REGIMENTO INTERNO DA CONFERENCIA NACIONAL GLBT
- Legislação GLBTTT
- Eu sou homossexual e com MUITO ORGULHO
- Apostilas do Seminário de Filosofia - 28
- LEGISLAÇÃO
- Lei nº 2.615, de 26 de outubro de 2000
- O QUE É A MACONHA?
- SÍMBOLOS E SEUS SIGNIFICADOS
- CURSO DE GESTÃO URBANA E DE CIDADES
- PROJETO DE LEI 5003/2001 (PLC 122/2006
- Câmara Municipal de João Pessoa
- História da Sexualidade no Brasil
- Projeto de Lei Federal nº 1.151
- Homossexuais aguardam aprovação de lei contra preconceito
- A ANOMIA E A DESPROTEÇÃO DO CIDADÃO HOMOSSEXUAL
- Memória gay no Brasil: O amor que não se permitia dizer o nome
- Lógica e consciência
- A família em transformação
- Apostilas do Seminário de Filosofia - 25
- Legislação GLBTTT
- 17 DE MAIO – DIA MUNICIPAL CONTRA A HOMOFOBIA
- Meu menino lindo: Cartas de amor de um frade
- Proposta de Projeto de Lei Estadual
- AGENDA ESPECIAL DE JOÃO CARLOS
Livro dos mortos
Velho Egipto (Cap. 125)
Segundo a crença do Velho Egipto, todos os mortos deveriam estar em condições de fazer as seguintes afirmações, para poderem entrar na sala de Osíris, onde o seu coração seria pesado numa balança.
“Não cometi injustiça contra os homens;
“Não matei os bois destinados ao sacrifício...;
“Não fiz o que o deus abomina;
“Não acusei falsamente nenhum servo diante de seu chefe;
“Não deixei a ninguém passar fome;
“Não fiz chorar ninguém;
“Não matei;
“Não mandei matar;
“Não agi mal contra ninguém;
“Não diminuí as ofertas de alimentos nos templos...;
“Não cometi adultério...;
“Não aumentei nem diminuí a medida do trigo;
“Não diminuí a medida do campo;
“Não enganei na medida do campo...;
“Não roubei;
“Não fui ganancioso;
“Não furtei;
“Não matei homens...;
“Não falei mentiras...;
“Contentei o deus com aquilo que ele ama;
“Dei pão aos famintos, água aos sedentos, vestidos aos nus e condução para os que não tinham barco...
“Salvai-me, portanto, protegei--me, portanto, e não testemunheis contra mim perante o grande deus!
Tenho a boca pura e as mãos puras; sou um ao qual dizem: “bem-vindo!”, quando me vêem.
Informação colhida no Dicionário de Teologia Bíblica de Bauer,
Edições Loyola
Não tenho informação sobre a data deste documento, mas foi certamente muitos séculos antes de Abraão, que viveu cerca do ano 1900 AC, pois no ano 2000 AC, o Egipto já estava na sua 12ª Dinastia (Tebana).
Camilo – Marinha Grande, Outubro de 2005.
Total de visitas: 296028
Total de visitas: 296028